quarta-feira, 14 de abril de 2010

(Lição 08) Dicas para estudar para um teste de avaliação

Os testes de avaliação continuam a assustar muitos estudantes. Para muitos deles, a véspera de um teste é sinônimo de uma noitada, por deixarem o estudo apenas para a véspera do acontecimento. Para outros, mais ansiosos, é sinônimo de uma noite mal dormida e de dores de cabeça...
Por Armanda Zenhas

Aqui ficam algumas sugestões para a preparação dos testes e para tentar manter a ansiedade em níveis saudáveis.
  1. Prepare-se para os testes de avaliação com antecedência. Se se trata de testes de anos mais avançados ou de exames, essa necessidade é mais premente e é preciso fazer um calendário que contemple a distribuição da matéria pelos vários dias disponíveis, deixando o(s) último(s) para uma última "volta" na matéria.
  2. Em cada sessão de estudo, deve definir-se o que se vai estudar e como vai ser feito esse estudo. Antes dos exercícios práticos, deve ser feita uma revisão da teoria. Podem ser utilizadas técnicas como os sublinhados, os resumos ou a escrita de perguntas à margem do texto, auxiliares preciosos numa última revisão. Na verdade, se estes recursos tiverem sido utilizados no estudo realizado durante o período em que se deu a matéria coberta pelo teste, a sua preparação estará já facilitada. Com efeito, se essas técnicas são por si só bons auxiliares de estudo, por outro lado, a sua existência tende a corresponder à realização prévia de um estudo regular e consciente, aspecto mais importante na preparação de qualquer teste ou exame.
  3. Se surgirem dúvidas durante o estudo, elas devem ser resolvidas. Primeiro o estudante deve procurar fazê-lo de forma autônoma, por exemplo estudando mais aprofundadamente matéria que não esteja bem compreendida e que seja necessária para as tarefas que tem de realizar. Se não conseguir resolver o problema sozinho, deve anotar as suas dúvidas e discuti-las com alguém: um familiar, um colega, o professor, por exemplo.
  4. A execução de testes idênticos ao que previsivelmente vai ser feito é outra estratégia útil. Por um lado, contribui para um melhor domínio da matéria. Por outro lado, permite reforçar a autoconfiança pessoal num desempenho eficaz no teste/exame.
  5. Na véspera do teste, não se deve fazer um estudo excessivo. Pelo contrário, o estudante deve deitar-se cedo para garantir um bom descanso e cabeça fresca para o dia seguinte.
  6. No teste, aos pensamentos assustadores (tipo: "Vou fazer tudo errado.", "Vou zerar outra vez."), o estudante deve contrapor outros mais encorajadores ("Já fiz muitos exercícios deste tipo e estavam todos certos.", "Tirei as dúvidas todas que me apareceram, por isso vou ser capaz de tirar boa nota.").
Os pais podem ajudar muito os seus filhos neste processo. Sugerir-lhes uma preparação atempada dos testes. Verificar se o estudo está bem distribuído pelos vários dias e se é mesmo executado. Conversar sobre o trabalho feito. Demonstrar confiança nos resultados a obter no teste. Paciência, negociação, firmeza, afeto: estes são alguns dos ingredientes desse acompanhamento, nem sempre fácil, mas sempre importante e, muitas vezes, determinante.

Fonte: http://www.educare.pt/educare/Detail.aspx?opsel=2&schema=1CD970AB0836334EB627B1FF128684C3&contentid=103762311B5A3A1FE0440003BA2C8E70&channelid=0A84D796E5DB0C06E0440003BA2C8E70

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